sexta-feira, 14 de agosto de 2009

E o fixo?

Vendo telefonia móvel para empresas. Comecei nessa profissão representando uma operadora, e menos de dois meses depois, por problemas judiciais entre franquia e a tal, troquei (me trocaram) de “marca”. Da nacional para a italiana. Até aí tudo bem, a atual tem planos mais atrativos no que diz respeito à tarifas e cobertura de sinal, a comissão é mais gorda… Porém, não há registro em carteira, ou seja, não terei um salário fixo. Nada de férias, 13… Pensão alimentícia, aluguel, contas, compras, um motelzinho de vez em quando, cervejinha…Porra, minha cabeça derreteu por uns minutos após a notícia. Escrevo sobre pois cheguei à conclusão de que é possível conquistar e escolher o tal do fixo. Basta seguir na mesma labuta: porta a porta, Kms a fio, frio, chuva , sol, riso e lágrimas e etc… Enquanto continuar dando prazer o ofício, conseguirei garantir a escola e os mimos da filhota, pagar o aluguel (com juros), encher metade do carrinho no Carrefa, ir no motel e pedir uns guaranás. Cresci (profissionalmete) recebendo o fixo e seus itens, e só. Como coordenador, sempre que entrevistava candidatos à supervisão, dificilmente ouvia questionamentos sobre a possibilidade de incrementar seus ganhos mensais, bonificação por meta atingida, etc… Acostumei-me a ouvir (e disseminar) elogios (suspeitos, é claro) sobre a remuneração fixa e seus benefícios. É fato que contar com o certo todo mês oferece uma sensação de segurança, pelo menos por uns dias, ou minutos, após o crédito em conta, mas geralmente o funcionário com um salário fixo que não atinge dois salários mínimos gosta mesmo é de fazer contas de multa sobre FGTS, verbas rescisórias, etc. Trabalhar sem fixo e com uma boa comissão vai me ajudar a fortalecer a ambição, desenvolvida há pouco tempo. Sinto saudades dos amigos que fiz, da multidão e o trabalho em equipe, das salas de risadas anti-stress… Mas minha relação com o salário fixo prefiro encarar como um casamento desfeito pela rotina e desentendimentos. Começo agora uma nova relação na qual quem decide onde, quando e QUANTO sou EU!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Vai Pra Rua Menino!: Compartilhando uma história

www.contosdefato.blogspot.com

Compartilhando uma história

Um blog com uma proposta bem bacana...
Posta-se um conto inicial e os seguidores e aqueles que acessam continuam a contar a história à partir do gancho do último episódio. Visitem e entrem em contato com o criador do Contos de Fatos, vcs receberão um convite e poderão repartir a viagem literária com outros usuários!! Abraços...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Blog para corredores semi-profissionais

Segue o link do Blog de um amigo viciado neste exercicício aeróbico insano (pelo menos pra mim...). Indico para aqueles que iniciam no esporte pois o conteúdo é fundamental para se adaptar ao exercício e planejar os treinos.

sábado, 25 de julho de 2009

Vai pra rua menino!


Segunda-feira, as nuvens cinzentas indicavam chuva. Tempo bom apenas pra ficar soterrado pelo edredom zapeando todos os canais da TV "paga". O despertador anunciava o meu primeiro dia de uma nova profissão, a de vendedor externo. Cinco e meia da madrugada, um misto de medo e preguiça me dominava. Pensei em mil desculpas para adiar a estréia numa profissão completamente nova pra mim. Me assustava a possibilidade do "-Não!" cara a cara, já que a minha experiência de vendas sempre foi com telemarketing. E esse modelo de venda sempre me pareceu muito confortável. Pelo telefone eu criava qualquer personagem, trabalhava apenas com a linguagem e as técnicas de persuasão verbal. O consumidor do outro lado da linha me "enxergava" como eu queria. Bastava concentrar-se e pronto! Umas boas sondagens, argumentações direcionadas e um fechamento certeiro...Venda certa! Porra, agora era diferente: Apresentação pessoal, leitura corporal, chuva, frio, calor, mau-humor, caminhadas intermináveis, atropelamentos, assalto, ônibus, metrô, alimentos extremamente suspeitos no almoço... Toda estréia assusta. O que me fez sair da cama foi o mesmo empurrão que me fez enfrentar o desafio: Grana. Em dez anos de call center sequer cheguei perto de um salário que é completamente acessível na função de vendedor "externo". Deixei o call center com um salário bruto que não chegava a dois paus (e isso na função de coordenador, trabalhando em média dez horas por dia)...No desafio que estava prestes a começar, a possibilidade de ganho era, e é, pelo menos o dobro do meu último registro, e, principalmente por isso, todos os meus medos e dúvidas foram deixados de lado. Levantei (um puta frio!), me troquei (social light), engoli um café forte e um cigarro no café da manhã e botei o pé (direito) na rua. Uma hora e vinte minutos até a região de Itaquera/Guaianazes, a ser desbravada a passos curtos e certeiros. Errei na previsão do tempo, o sol deu as caras, as nuvens clarearam e de repente aquele medo foi sufocado pela motivação do desafio. Criar o blog é uma maneira de extravazar sentimentos, experiências e opiniões. Compartilhar estas mesmas sensações com outros é um desejo que espero realizar com o tempo. Espero que leiam, critiquem, corrijam e opinem, e quando o texto valer a a pena elogiem. É isso, avistei uma bomboniere, vou bater, preciso comprar um PS3. Abraços.